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29/08/2012Banco de pautas, IMPRENSA, Noticias, São Paulo

Argamassa projetada aumenta a produtividade da obra

A falta de mão de obra qualificada, de um lado, e a expansão do mercado imobiliário, de outro, estão incentivando as empresas a investir em tecnologias para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade. No caso do acabamento, a tradicional colher de pedreiro, usada para aplicar chapisco e reboco nas paredes, está sendo substituída em grandes canteiros de obras por equipamentos para projetar a argamassa. Este será um dos temas abordados pela Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP durante o Concrete Show South America 2012.

A adoção da argamassa projetada industrializada tem apresentado resultados significativos. Enquanto um profissional aplica o revestimento manualmente numa superfície de 14 m² por dia, o sistema racionalizado permite que ele revista uma área de 29 m² no mesmo período. A construtora Souza Netto, por exemplo, reduziu em nove semanas a etapa de revestimento de 24 mil m² num prédio de 21 pavimentos, na Bahia. A empresa encurtou em 50% o tempo de execução com a utilização do sistema de projeção.

Com o crescimento do mercado, as construtoras elevaram suas escalas e a quantidade de empreendimentos em execução e ampliaram as áreas de abrangência. O sistema de argamassa projetada industrializada permite que as empresas aumentem a produtividade e melhorem a qualidade e, consequentemente, a competitividade. Outra vantagem é a redução de custos de mão de obra.

A aplicação mecanizada, de forma continuada, garante maior uniformidade e qualidade do revestimento, por não depender da capacidade produtiva do profissional. “Por ser um processo mecânico, a energia de lançamento da massa não sofre alterações, como no caso do popular chapar a massa, que é feito manualmente”, explica Glécia Vieira, coordenadora da Comunidade da Construção e responsável pelo setor de edificações da ABCP. Além disso, a projeção da argamassa permite que a aderência do material na superfície seja contínua, impedindo que se criem vazios decorrentes do lançamento manual. Com isso, a cobertura da argamassa se torna mais homogênea em toda a área de aplicação.

Para uma perfeita execução, a argamassa empregada deve ser dosada em conformidade com o tipo de equipamento a ser utilizado, bem como as condições de uso e de exposição. Para garantir a qualidade da aplicação é preciso realizar manutenções contínuas nos equipamentos de projeção, como a bomba e mangueira, com o intuito de evitar entupimentos e assegurar a facilidade da execução. É importante que a empresa tenha algumas peças de reposição para facilitar o manejo em caso de necessidade de reparo. Esse procedimento evita interrupções da obra e garante a produtividade.

A utilização de equipamentos adequados para projeção da argamassa industrializada é uma solução construtiva racionalizada disseminada pela Comunidade da Construção para acelerar o processo de revestimento da obra. Em 2011, a ABCP, em parceria com a Associação Brasileira de Argamassa Industrializada – ABAI, criou o Projeto Argamassa, com objetivo de desenvolver o mercado do sistema de projeção de argamassa. O primeiro ciclo conta com a participação de cinco fabricantes de argamassa e quatro de equipamentos de projeção. Um dos objetivos do grupo é gerar ferramentas para auxiliar as construtoras na implantação do sistema. O uso correto da argamassa projetada traz vantagens técnicas e operacionais que agilizam essa etapa da construção, garantindo o bom desempenho do material e a produtividade dos profissionais envolvidos.

Serviço

Concrete Show South America 2012

Argamassa Projetada: Sistema de Revestimento Racionalizado

Data: 30 de agosto

Horário: 9 horas

Local: Centro de Exposições Imigrantes – Auditório 4

Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo / SP

Informações: www.concreteshow.com.br

Comunidade da Construção

A Comunidade da Construção – que completa 10 anos de atuação em 2012 – é um movimento de integração da cadeia produtiva que busca aumentar o desempenho dos sistemas construtivos à base de cimento. Formada por construtoras, fabricantes de materiais, projetistas, prestadores de serviço, universidades, entidades e consultores, tem como objetivo aumentar a competitividade de mercado. Criada pela ABCP, a Comunidade da Construção conta com a participação de diversas entidades nacionais e locais, além de parceria com os Sinduscons – Sindicatos da Indústria da Construção Civil nas cidades onde está presente.

Informações para a imprensa

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Melissa de Castro – Tel.: (11) 3120.9990 – melissa@presscomunica.com.br

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