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19/11/2010IMPRENSA, Noticias, São Paulo

Construbusiness conclui propostas para o desenvolvimento do Brasil até 2022

Os Grupos de Trabalho dos setores de Infraestrutura e Habitação concluíram as propostas para um Plano de Estado a ser apresentado à sociedade no próximo dia 29/11/2010, na Fiesp, durante a realização do Construbusiness 2010, 9º Congresso Brasileiro da Construção. Esse estudo, que será encaminhado à presidenta Dilma Roussef, foi aprovado pelo Conselho Superior da Indústria da Construção (Consic) e pela diretoria do Departamento da Indústria da Construção da Fiesp (Deconcic). O estudo da Fiesp reflete um panorama das necessidades brasileiras nesses setores dentro de um cenário de crescimento econômico e populacional até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil.

No setor da Habitação, o levantamento sugere a necessidade de se construir 23,5 milhões de novas moradias nesses 12 anos, que vão exigir investimentos de R$ 3 trilhões ou R$ 255 milhões, em média, por ano. Isso equivale a 5,7% do PIB. Hoje, o investimento em habitação é de cerca de 4% do PIB nacional.

Os desafios para se atingir essas metas passam por produtividade e competitividade; novas fontes de financiamentos; criação de uma política habitacional; oferta de terrenos; sustentabilidade; eliminação da morosidade burocrática e participação crescente da iniciativa privada.

Em infraestrutura, os investimentos sugeridos pelo Construbusiness, para um Plano de Estado, chegam a mais de R$ 2 trilhões para contemplar melhorias em Transportes, Rodovias, Hidrovias, Aeroportos, Energia, Ferroviário, Energia, Petróleo e Gás, Telecomunicações e Saneamento, com o crescimento da participação do setor privado.

É imprescindível ainda, segundo as propostas do Construbusiness, não só ampliar os aeroportos como também modificar o modelo de operação, deixando de ser depósitos de mercadorias essenciais à espera de liberação, tornando-se corredores de exportação e importação, nos quais autoridades sanitárias, alfandegárias e aeroportuárias trabalhem com agilidade.

O Programa aborda também as carências e as fontes de financiamento para a eliminação de gargalos da infraestrutura e sugere a reforma tributária e a mudança na lei de licitações, fatores que travam o desenvolvimento do país.

“Vamos oferecer, nesta edição histórica, um estudo que aponta não apenas os gargalos que precisam ser eliminados, mas os caminhos e também os custos para dotar o país da infraestrutura necessária”, disse o vice-presidente da Fiesp e diretor-titular do Departamento da Indústria da Construção (Deconcic), José Carlos de Oliveira Lima.

Mais informações:

Assessoria de Imprensa ABCP – Marta Oliveira – (11) 3760-5314

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