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Paulo Camillo Penna durante painel promovido pela CNI na COP28

08/12/2023IMPRENSA, Noticias, São Paulo

COP 28

Indústria brasileira do cimento contribui para uma economia de baixo carbono no país

No momento em que líderes mundiais discutem alternativas para mitigar as alterações climáticas, a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) marcaram presença na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP28, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre 30 de novembro e 12 de dezembro de 2023.

O presidente da ABPC e do SNIC, Paulo Camillo Penna, representou a cadeia produtiva do cimento em debates sobre a agenda de sustentabilidade do setor e enfrentamento da mudança climática, que aconteceram em dois distintos eventos: um no estande da Confederação Nacional da Indústria – CNI (“Diálogo Empresarial para uma Economia de Baixo Carbono”), dentro da COP28, e outro externo.

No dia 4, Paulo Camillo participou do painel “Caminhos para a Descarbonização”, ao lado de líderes setoriais das indústrias do vidro e do alumínio, debatendo as oportunidades e desafios para a descarbonização do país, ocasião em que foi lançado o estudo da CNI “Oportunidades e Riscos da Descarbonização da Indústria Brasileira – roteiro para uma estratégia nacional”. No dia 6, nova participação, desta vez no painel “Estratégias de Descarbonização da Indústria, que seguiu debatendo a trajetória de descarbonização mais adequada para o setor industrial do país, auxiliando no alcance da NDC do Brasil.

 

Posição do setor

A indústria do cimento, que internacionalmente foi o primeiro setor a firmar um compromisso de neutralidade climática, em escala global, dentro do programa Race to Zero da ONU, agora avança no seu compromisso de neutralidade climática no Brasil.

A ideia do posicionamento da indústria nacional é partir do Roadmap Brasil, lançado em 2019 e que apontava meios para reduzir a emissão de CO2 na produção de cimento, e ampliar para o ciclo de vida do produto, incorporando o concreto, a construção, a eletrificação, entre tantas outras ramificações que permitam alcançar a neutralidade climática do setor até 2050.

Este novo projeto reforça ainda mais o protagonismo da indústria nacional na agenda climática, uma vez que o Brasil ocupa historicamente uma posição de referência entre os países com a menor emissão de CO2 por tonelada de cimento produzida no mundo, tendo estado à frente desse indicador em mais de 20 dos 30 anos da série histórica.

A iniciativa vem num momento mais do que oportuno, quando se discute no âmbito nacional a descarbonização da economia. A indústria brasileira do cimento tem um importante compromisso com a sustentabilidade, principalmente no que tange à questão da substituição de combustíveis fósseis por fontes alternativas de energia.

A atividade de coprocessamento, responsável pela transição energética na cadeia produtiva do cimento, substituiu 30% do combustível em 2022, sua melhor marca, antecipando a meta prevista para 2025. Foram 2,856 milhões de toneladas de resíduos coprocessados no ano, evitando a emissão de cerca de 2,9 milhões de toneladas de CO2.

 

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