Governo federal recebe lideranças da construção civil
Setor mostra como investimentos de curto prazo podem impactar positivamente emprego e renda no País
Fotos: Acervo Fiesp
A convite do presidente da República, Michel Temer, representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e de entidades da cadeia produtiva da construção, dentre elas a ABCP e o SNIC, se reuniram nesta quarta feira (08/08/2018), no Palácio do Planalto, para apresentar demandas da cadeia produtiva da construção.
Durante a reunião com Temer, acompanhado dos ministros das Cidades, Planejamento, Casa Civil, Fazenda e Governo, e também dos presidentes da Caixa Econômica Federal e do BNDES, foi discutida uma agenda capaz de proporcionar resultados em curto prazo de investimentos no setor da construção, que tem vocação para a geração de emprego e renda no País.
O Departamento da Indústria da Construção (Deconcic), da Fiesp, apresentou estudo sobre o impacto que o investimento em construção possui na geração de emprego e renda, destacando que uma vez atendida a necessidade de investimentos em obras de desenvolvimento urbano e infraestrutura econômica no País, seriam gerados de imediato cerca de 2 milhões de novos empregos. Foi destacado também que medidas estruturantes não podem deixar de ser consideradas, de modo a evitar prejuízos nos ciclos de empreendimentos no próximo período.
Entre as propostas apresentadas estava a manutenção do Programa Minha Casa, Minha Vida, dando continuidade às contratações previstas para 2018, sendo necessário um aporte de R$ 5,4 bilhões do FGTS para suplementar verba atual disponível.
O ministro das Cidades informou durante o encontro que haverá incentivo para as empresas construtoras adquirirem terrenos para construção de conjuntos habitacionais mais próximos ao centro das cidades. Foi debatida também a questão referente ao impulso à mobilidade urbana e saneamento, destacando-se que o assunto está sendo estudado para melhorias, no âmbito do Programa Avançar Cidades.
O ministro afirmou também que o atual governo está empenhado em retomar diversas obras que se encontram paralisadas em todos os segmentos (habitação, mobilidade urbana e saneamento, entre outras).
Coube à ABCP apresentar as questões referentes à disponibilidade de combustíveis para a indústria de insumos para a construção civil, de modo a manter sua competitividade no abastecimento da cadeia produtiva da construção, junto com as questões relativas à efetivação da Agência Nacional de Mineração (ANM), criada em 20 de dezembro de 2017. Ambos os temas mereceram atenção da Presidência da República, que destacou o ministro chefe da Casa Civil, Elizeu Padilha, para cuidar deles.
Leia também “Indústria da Construção é recebida por Temer para discutir propostas para alavancar setor“, no site da Fiesp.