Investimentos em urbanismo e infraestrutura no “Mar de Minas”
Indústria do cimento segue como aliada na agenda de recuperação econômica e oferece soluções em concreto em projeto de incentivo ao turismo náutico no Estado
Portal do Médio Piracicaba – 27/06/2022
Que Minas Gerais não tem mar todo mundo sabe. Agora, que o Estado possui turismo náutico e potencial para esportes aquáticos é novidade para muita gente. Dá pra passear de barco, de jet ski, esquiar, fazer stand up paddle, wakeboard e rafting, além de pescar. O problema é que a pandemia e a tragédia em Capitólio impactaram drasticamente o setor. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apontam que o turismo mineiro sofreu entre 2020 e 2021 um prejuízo de R 31,2 bilhões. A reabertura das atividades em toda a cadeia social e econômica do Estado vem acompanhada de cautela e planejamento por parte do poder público. Especialmente quanto à estruturação da cadeia econômica do turismo náutico, composta por restaurantes, clubes, postos de combustível, empresas de turismo, empresas de barcos, manutenção e equipamentos náuticos, associações da sociedade civil, entre outros, e sobre como ela fortalece as atividades turísticas e o desenvolvimento socioeconômico da região.
A secretaria estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais, em parceria com o BDMG e a Edersul (Empresa de Desenvolvimento Regional do Sul de Minas), tem desenvolvido junto a empresários, políticos municipais e agentes da sociedade civil propostas para a recuperação do turismo dos Lagos de Furnas e Peixoto. O principal projeto apresentado prevê a construção de píers municipais nos dois lagos com o objetivo de atrair o turismo náutico ao “Mar de Minas”. Para além disso, são discutidos investimentos em infraestrutura turística que garanta conforto e segurança não só aos visitantes, mas à população local.
“Temos estudado a cadeia produtiva que envolve as cidades do entorno e os impactos dela no desenvolvimento socioeconômico da região. A conscientização sobre o uso seguro das águas e a atuação em conjunto de todos os atores envolvidos nas atividades náuticas e nos investimentos em infraestrutura dos Lagos de Furnas e Peixoto, de certo contribuem para promover a cultura e o turismo na região” disse na ocasião a subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa.
Ao longo dos últimos anos, a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) tem se empenhado em demonstrar o valor que materiais e sistemas construtivos à base de cimento – comumente utilizados em projetos urbanos – agrega para os usuários, contribuintes e administradores públicos. Através do projeto Soluções Para Cidades, que apoia o desenvolvimento, a transferência de tecnologia e o uso adequado de produtos, sistemas e soluções a favor da infraestrutura nos centros urbanos, a entidade técnica representativa da indústria do cimento tem trabalhado no fomento da aplicação de todas essas tecnologias, resolvendo assim os problemas que se fazem cada vez mais frequentes em função do desenvolvimento e crescimento urbano. “A estruturação de um projeto conjunto de incentivo ao ecoturismo dos Lagos de Furnas e Peixoto através de soluções em infraestrutura urbana reforça a importância do nosso setor a favor do desenvolvimento regional”, comenta o head da ABCP Regional Minas, Lincoln Raydan.
Nas questões que envolvem mobilidade, o trânsito de veículos, por exemplo, pode ser minimizado nas vias urbanas com o emprego de pavimentos cimentícios duradouros (cinco vezes mais que o asfalto). Entre outros fatores, é possível destacar também maior conforto térmico, propriedade antiderrapante e maior acessibilidade e deslocamento seguro.
Já nos espaços públicos, são inúmeras as possibilidades de transformação e melhoria. Além dos píers nas regiões de acesso aos lagos, também deve-se considerar a implantação de centros de convivência, restaurantes, mobiliário urbano, como bancos, lixeiras e totens, praças e locais de descanso. Na área de saneamento, existem várias soluções que podem contribuir para diminuir o escoamento superficial de águas pluviais e melhorar as condições locais como a implementação de pavimento permeável, supertubos, jardins de chuvas e parques lineares.
As vantagens em habitação estão diretamente conectadas aos projetos dos principais programas habitacionais do país que buscam economia, qualidade e durabilidade e exigem prazos curtos de entrega, e que podem ser aplicados na construção de casas térreas e assobradas ou de edifícios de múltiplos andares. “Nosso foco é a melhoria da infraestrutura urbana e o desenvolvimento das áreas de mobilidade urbana, espaços públicos, saneamento e habitação, com uso de soluções à base de cimento capazes de influenciar positivamente na qualidade de vida das pessoas”, completa Raydan.
Fonte: Portal do Médio Piracicaba