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27/12/2011IMPRENSA, Norte/Nordeste, Noticias

Missão técnica baiana em Belo Horizonte

Nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, um grupo do Programa de Desenvolvimento Empresarial para Fabricantes de Blocos da Bahia (PDE/BA) participou de um intercâmbio técnico à cidade de Belo Horizonte, liderado pela ABCP/NNE. A comitiva pôde conhecer um pouco do que está sendo realizado no local pelo PDE de Minas Gerais para melhoria da produtividade, competitividade e qualidade das indústrias de blocos de concreto. O grupo da Bahia apresentou os resultados obtidos na Missão ao World of Concrete, realizada no princípio do ano, e o grupo mineiro mostrou as experiências relativas à Missão à China.

O grupo do PDE/BA participou do seminário de Alvenaria Estrutural e do Encontro de Fabricantes do PDE/MG. O grupo visitou, ainda, uma fábrica de blocos que mantém máquinas de pequeno porte e  grande quantidade de funcionários, mas que inaugurou uma nova planta com equipamentos totalmente automatizados. “Foi uma boa experiência mostrar aos fabricantes da Bahia esse processo de modernização, que mecaniza a produção reduzindo a mão de obra. Isso permite maior competividade das indústrias”, disse a representante BA/SE da ABCP, Ana Gabriela Saraiva.

“No Nordeste não há uma fábrica com esse nível de produção desta de MG. Eles estão com um nível muito bom e com estilo europeu. Com menos pessoas, fica mais fácil administrar a empresa e a produção aumenta, pela utilização de maquinários”, afirmou o gerente de produção da T&A Pré-Fabricados, Vildo Rangel da Costa. Segundo ele, como resultado do que viu em Belo Horizonte, algumas mudanças devem ser implantadas na T&A quanto à automação de equipamentos e ao número de funcionários.

Para o diretor da Concret Indústria de Pré-Moldados, Romualdo Oliveira Lima, que também acompanhou a missão, o saldo das visitas foi bastante positivo. “A visita na indústria e a troca de informações com o grupo de Belo Horizonte sobre os equipamentos mais utilizados na China foram muito proveitosos. Com o que aprendemos, devemos implantar melhorias na parte administrativa da empresa, no controle do tempo de entrega, na qualidade dos blocos, na logística e na instalação de uma unidade automática”, revela Romualdo.

De acordo com Ana Gabriela Saraiva, os pontos levantados na missão foram assuntos discutidos pelo PDE da Bahia em 2011, que trabalhou o programa Competitividade. “É importante aproveitar o bom momento da construção civil para investir e melhorar as instalações, a produção e a qualidade dos produtos. Somente as fábricas com essa preocupação permanecerão no mercado”, acredita Ana Gabriela. Hoje, sete fábricas baianas e uma sergipana fazem parte do Programa, além de uma empresa de controle tecnológico. Em 2012, o grupo deverá abordar questões ligadas a finanças, produtividade, qualidade, competitividade e sustentabilidade.

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