Pavimento de Concreto: uma solução sustentável para o desenvolvimento da infraestrutura viária
À medida que o Brasil enfrenta o desafio de expandir sua malha viária para atender ao crescimento econômico e social, o concreto aponta como a alternativa mais sustentável do mercado, destacando-se pela resistência, economia ao longo do ciclo de vida e menor impacto ambiental.
Em um cenário de mudanças climáticas cada vez mais intensas, rodovias construídas com materiais duráveis e de baixo impacto no ambiente ganham papel central no planejamento estratégico do país. O concreto para rodovias combina durabilidade excepcional e desempenho superior, oferecendo soluções mais seguras e sustentáveis.
O pavimento de concreto oferece vida útil de 20 a 30 anos — até cinco vezes mais que o asfalto convencional — com custos de manutenção que representam apenas 2% a 5% do investimento inicial nos primeiros 20 anos, limitando-se à troca pontual de placas sem necessidade de fresagem ou tapa-buracos.
Mesmo sob tráfego intenso, cargas pesadas e exposição a substâncias como óleos e combustíveis, sua resistência mantém-se inalterada, o que se traduz em até 40% de economia ao longo do seu ciclo de vida. O alto índice de reflectância da superfície de concreto também pode reduzir em 30% os gastos com iluminação pública, pois permite o uso de lâmpadas de menor potência, além de diminuir drasticamente a frequência de operações de recapeamento, poupando recursos públicos e minimizando transtornos aos usuários.
No aspecto ambiental e de conforto, o concreto contribui para a redução de até 4°C na temperatura do entorno e de até 17°C na própria via, atenuando o efeito “ilha de calor” nas cidades. O uso do insumo resulta em emissão de CO₂ inferior ao do asfalto, tanto pela eficiência de rolamento quanto pelo processo natural de carbonatação do material.
Em termos de segurança, a superfície antiderrapante garante maior aderência em pistas secas e molhadas, reduz o risco de aquaplanagem e pode diminuir em até 40% a distância de frenagem a 80 km/h.
Finalmente, sua versatilidade permite aplicação em projetos greenfield e whitetopping em rodovias, avenidas, terminais de ônibus e áreas industriais, projetando-se que a participação do concreto na malha rodoviária brasileira deve crescer de 4,5% para 10% até 2030, impulsionando a cadeia produtiva do cimento e gerando novos empregos.
Ao escolher o concreto como base para nossas rodovias, investimos não apenas em pistas mais duráveis e econômicas, mas também em um legado de segurança e sustentabilidade para as próximas gerações.