Presidente da ABCP e SNIC participa do Rio Construção Summit
O presidente da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) e do SNIC (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento), Paulo Camillo Penna, participou no último dia 20 do evento Rio Construção Summit. O executivo foi um dos integrantes da mesa-redonda “Construção de uma Economia de Baixo Carbono e Formação de Líderes ESG”. Além de Paulo, participaram também Angel Ibañez, diretor de Suprimentos e ESG da Tegra Incorporadora, Vinícius Patel, diretor de Administração Portuária da Porto do Açu, Jorge Soto, diretor de Sustentabilidade da Braskem, e José Abreu, gerente de Produto e Inovação da CSN Cimentos.
Em sua manifestação, Paulo Camillo reforçou como a indústria de cimento vem trabalhando para realizar a descarbonização no setor. Cerca de 7% da produção do CO2 do planeta vem do cimento e no Brasil a emissão de CO2 na indústria é de 2,3%. De acordo com o executivo, o país está bem evoluído e tem boas metas para reduzir ainda mais os efeitos dos gases estufa.
O setor do cimento se antecipou e se comprometeu a alcançar a neutralidade em carbono até 2050. Além disso, houve a criação do Roadmap Tecnológico do Cimento, que levou cinco anos para ficar pronto e contou com participação de entidades, empresas, associações e instituições de ensino. Este roadmap mapeou ações-chave de curto prazo, como a nova norma ABNT de Cimento, que estava defasada em 20 anos.
Além disso, Paulo explicou que foi feita uma parceria com a Escola Politécnica da USP para a criação de um hub tecnológico (hubIC), que atualmente conta com participação de 32 empresas da cadeia da construção, as quais identificam projetos prioritários e inovadores. A iniciativa já captou R$ 7 milhões em investimentos.
Além dos debates, Jorge Peron, gerente de Sustentabilidade da Firjan, apresentou os resultados da Pesquisa Firjan ESG 2023, realizada com mais de 160 empresas associadas que operam no Estado do Rio, representando grande parte dos setores produtivos, e teve como objetivo compreender como as práticas ambientais, sociais e de governança corporativa são aplicadas nas empresas fluminenses e nas suas cadeias produtivas.