Uma solução para a destinação de resíduos industriais e urbanos
A gestão adequada dos resíduos, preocupação crescente em todo o mundo, tem merecido cada vez mais a atenção da administração pública, setor privado e sociedade civil.
No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela lei 12.305/2010, reflete essa preocupação, ao estabelecer a obrigatoriedade do aproveitamento dos resíduos e a busca por alternativas de destinação ambientalmente adequadas.
Este é o contexto em que se dá o coprocessamento de resíduos industriais e urbanos no processo de fabricação do cimento, que tem se apresentado como alternativa bastante competitiva em relação à disposição em aterros e incineração.
A utilização de resíduos como combustível em fornos de cimento, para fabricação de clínquer, vem se tornando cada vez mais importante no cenário nacional, contribuindo para a preservação dos recursos naturais, ao possibilitar a substituição parcial dos combustíveis convencionais e matérias-primas.
Em 2014, das 60 plantas integradas que possuíam fornos rotativos para a produção de clínquer, 37 plantas estavam licenciadas para o coprocessamento de resíduos, representando 62% do parque industrial brasileiro de produção de cimento. Os resíduos coprocessados em 2014 representaram a eliminação de um passivo ambiental de 1,12 milhão de toneladas.
A ABCP e suas Associadas promovem ações de esclarecimento à mídia especializada, comunidades de entorno das fábricas e também organizações não governamentais, órgãos públicos e outros stakeholders sobre as vantagens do coprocessamento como técnica segura, adotada no mundo inteiro, e que se revela como importante ferramenta de gestão ambiental.
O web site http://coprocessamento.org.br/ é, neste sentido, uma das ferramentas de comunicação, colocando ao alcance da sociedade e do meio técnico informações técnicas, novas regulamentações, dados nacionais e internacionais, artigos e teses relacionados ao tema, além da agenda atualizada dos eventos de interesse. O site é uma fonte de consulta para estudantes, ONGs, órgãos ambientais, entidades governamentais e todos os interessados na tecnologia.
Para saber mais, acesse o site de Coprocessamento