DF vai de pavimento de concreto nas vias de tráfego intenso
Texto: Zuleika Lopes
Foto: Francisco Gualberto
O novo se faz presente nas vias de grande circulação de carros, ônibus e veículos pesados no Distrito Federal. O concreto chegou para implementar uma nova tecnologia que visa aliar baixo custo e durabilidade das vias que fazem parte do quadrilátero da capital do país. As duas primeiras a passarem por esta mudança são a Avenida Hélio Prates, na Ceilândia, e a Via Estrutural.
O secretário de Obras do Distrito Federal, Luciano Carvalho, tem boa argumentação para a recente mudança de massa asfáltica para o pavimento de concreto, e a principal dela é a redução de custos. “Estudos demonstram que o concreto não sofre as deformações do asfalto e tem durabilidade média de 15 a 20 anos. Soma-se a isso o fato de que a matéria-prima do pavimento asfáltico encareceu absurdamente nos últimos 5 anos. Outro fator importante é a precisão dos projetos em concreto, uma vez que o pavimento rígido tem execução e controle de obra mais rigorosos”, esclarece Carvalho.
Questionado a respeito da durabilidade do concreto que está sendo implantado, o secretário de Obras foi enfático. “Estudos demonstram que o asfalto dura cerca de 5 anos, enquanto que o concreto resiste a, pelo menos, 15 anos. Além disso, o concreto não sofre as deformações do asfalto, não amolece quando esquenta e tem custo de manutenção muito menor”.
Outra novidade é que o concreto será utilizado em todas as vias exclusivas para ônibus no Distrito Federal e na pista do BRT que vai de Santa Maria até o Plano Piloto.
Para Sergio Bautz, CEO da Ciplan Cimento Planalto, indústria que está fornecendo o concreto da Av. Hélio Prates, a capital do país está na tendência das grandes capitais brasileiras que já apostam no concreto como uma moderna e nova opção de conservação das vias. “o pavimento de concreto está mais competitivo em relação a outras soluções de conservação e implementação de vias urbanas ou rodoviárias.
O aperfeiçoamento tecnológico propicia alta qualidade e durabilidade aos nossos produtos. O pavimento rígido em concreto já vem sendo utilizado do Nordeste ao Sul do Brasil, e nossa capital não poderia ficar de fora”, finaliza Bautz.