Concreto no transporte sobre trilhos
Especialistas da ABCP participam do “Relatório do Profissional Metroferroviário”, que destaca presença do concreto nas ferrovias
Profissionais da ABCP ou ligados à Associação tiveram excepcional destaque na quarta edição do “Relatório do Profissional Metroferroviário”, publicação anual da AEAMESP (Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô). A publicação – voltada aos profissionais do setor, associados, parceiros de entidades setoriais e público em geral – traz informações de interesse do setor de transporte metroferroviário – área em que o concreto vem se tornando cada vez mais presente.
Pela ABCP, participaram da edição o geólogo Arnaldo Battagin, ex-chefe do Laboratório da ABCP e atual consultor da Associação, e Ana Lívia Zeitune de Paula Silveira, supervisora do Laboratório de Mineralogia da ABCP, que foram fontes de reportagens sobre carbonatação nas estruturas de concreto, dormentes de concreto e patologias nas estruturas de concreto. Além dos esclarecimentos necessários a respeito dos materiais, ambos mostram a enorme gama de benefícios que o concreto traz para a malha metroferroviária.
“O projetista pode formular um traço do dormente, pode escolher os materiais, fazer um estudo para determinada peça suportar as necessidades da via. Ou seja, a peça pode ser manipulada de forma que resista às solicitações às quais será submetida. Isso só no concreto conseguimos realizar”, destacou Ana Lívia.
A revista afirma que “as ferrovias brasileiras estão aderindo ao uso de dormentes de concreto, em substituição a peças feitas com aço, madeira e polímeros. É possível observar esta aplicação em diversas linhas férreas de norte a sul do país, como na Estrada de Ferro Carajás, Estrada de Ferro Vitória-Minas, Ferrovia Centro Atlântica, Ferronorte, Ferrovia Malha Paulista e Malha Central, Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), Ferrosul, Ferro-Este, entre outras vias”. Diante desse crescimento, Arnaldo Battagin lembrou que os dormentes de concreto são indicados para vias com grande fluxo de passageiros, com velocidade operacional e geometria da linha uniformes. “Esse tipo de dormente resulta em rolamento mais suave e seguro, dando maior conforto aos usuários. Em vias de carga, seu uso é indicado para trechos com velocidade operacional constante, pois promove agilidade e fluidez na operação, com baixo índice de manutenção”, disse.
Trabalho da assessoria
O apoio à pauta que resultou na destacada presença dos especialistas da ABCP teve início em setembro e se estendeu pelo mês de outubro. A FSB Comunicação, em parceria com a HCR Consultoria e a ABCP, intermediou o contato da jornalista Adriana Roma com cinco renomados especialistas da Associação e de entidades parceiras para a realização das entrevistas que integraram o 4º Relatório Metroferroviário, produzido pela agência Há Propósito Comunicação. Além disso, a ABCP enviou farto material de apoio sobre os temas para subsidiar os textos publicados.
Leia as matérias:
A carbonatação nas estruturas de concreto do sistema ferroviário – Arnaldo Battagin
Dormentes de concreto levam mais conforto ao usuário do transporte sobre trilhos – Ana Livia
Patologias nas estruturas de concreto metroferroviárias – Saiba como evitá-las